terça-feira, 18 de setembro de 2012

Hino Acreano






Que este sol a brilhar soberano
Sobre as matas que o vêem com amor
Encha o peito de cada acreano
De nobreza, constância e valor...
Invencíveis e grandes na guerra,
Imitemos o exemplo sem par
Do amplo rio que briga com a terra,
Vence-a e entra brigando com o mar.

Fulge um astro na nossa bandeira,
Que foi tinto no sangue de heróis
Adoremos na estrela altaneira
O mais belo e o melhor dos faróis

Triunfantes da luta voltando,
Temos n’alma os encantos do céu
E na fronte serena e radiante
Imortal e sagrado troféu,
O Brasil a exultar acompanha
Nossos passos, portanto é subir,
Que da glória a divina montanha
Tem no cimo o arrebol do porvir.

(Estribilho)

Possuímos um bem conquistado
Nobremente com as armas na mão ...
Se o afrontarem, de cada soldado
Surgirá de repente um leão.
LIBERDADE - é o querido tesouro
Que depois do lutar nos seduz:
Tal rio que rola, o sol de ouro
Lança um manto sublime de luz.

(Estribilho)

Vamos ter como prêmio da guerra
Um consolo que as penas desfaz,
Vendo as flores do amor sobre a terra
E no céu o arco-íris da paz.
As esposas e mães carinhosas
A esperar-nos nos lares fiéis
Atapetam as portas de rosas
E, cantando, entretecem lauréis

(Estribilho)

Mas se audaz estrangeiro algum dia
Lutaremos com a mesma energia
Sem recuar, sem cair, sem temer
E ergueremos então destas zonas
Um tal canto vibrante e viril
Que será como a voz do Amazonas
Ecoando por todo o Brasil.




domingo, 11 de setembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

Cimento


Assinada por Jorge Carlos Kawahara Júnior.
Em parceria na letra e música com Carlos Kawahara e na música com Elias Jr.

Sabor a Café


Com letra de Francisco Ruivo.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A vaquinha


Havia uma vaquinha
lá no fundo do quintal.
Dava leite, de manhâzinha
pra mamãe fazer mingau

Ela era tão bonita,
uma vaquinha malhada.
Dava leite de manhãzinha
pra mamãe fazer coalhada

No fundo do quintal
a vaquinha já não vejo.
Já não tem mais o leite
pra mamãe fazer o queijo

Manteiga, requeijão
creme, doce e pudim
com o leite da vaquinha
que só comia capim


sábado, 17 de julho de 2010

Mapinguari Gente





Mapinguari gente
Letra com F. Andreoli e Kanaú

Ecoa na mata
Um canto tão triste
A ganância existe
Sonhos desacata


Morre o homem
Morre a mata

Ontem suas cores
De pinturas bravas
Hoje mãos escravas
Contam suas dores

(O homem é o maior predador da natureza, mas é também o homem, o único defensor da natureza. Um homem se defendeu de outro homem até que Omadini motá. Eu vivo, eu luto sozinho.)

Omadini motá
Último acalanto
Que restou do canto
Do povo Aruá

Mapinguari
Mapinguari
Defende o sonho
Não deixa morrer
Mapinguari
Mapinguari

terça-feira, 16 de março de 2010

Siamo tutti clandestini




De degun (Siamo tutti clandestini)
(De deguén. De ninguém, em provençal)

Venho não sei de onde
A mando não sei de quem
Buscar não sei o quê
E não sei onde é que tem

Dove devo andare
Siammo tutti clandestini

Meu caro Francesco Litti
Não estamos assim tão down
We have beaucoup d’amici
Que le gustan Mano Chao

Dove devo andare
Siammo tutti clandestini

(Valeu mano… Tchau)">